google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Você tem mania de doença? você pode ser hipocondríaco

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Você tem mania de doença? você pode ser hipocondríaco

Sabe aquelas pessoas que estão sempre doentes, que vão ao médico quase que semanalmente, que carregam uma malinha de remédios para onde vão e sempre têm uma história para contar independente da doença que for mencionada no assunto?



Sim, os hipocondríacos!
Os hipocondríacos se caracterizam por apresentar medos e preocupações constante com a ideia de ter uma doença grave. Qualquer sensação ou reação do organismo, mesmo que insignificante, acende o alerta de que há alguma coisa errada com a saúde.





Os hipocondríacos têm exagerada preocupação com a saúde. Por isso, as visitas ao médico e serviços de saúde são constantes. Em alguns casos, mesmo com resultados negativos de exames, a dúvida permanece e muitas vezes os testes são repetidos para comprovar de que não existe uma doença grave.

A forte rejeição às opiniões médicas é inclusive uma das principais características dos hipocondríacos.
Normalmente, uma pessoa hipocondríaca se sente incompreendida pelo fato de sempre achar que tem uma doença grave e que o médico ou a família não entende ou não acredita no que ele está sentindo.

A doença é comum a ambos os sexos e, em geral, surge entre os 20 e 30 anos de idade. Crianças também sofrem com o problema, mas para elas há esperança de recuperação na adolescência ou no início da idade adulta.
Segundo especialistas, o equilíbrio é a melhor solução para a convivência com os hipocondríacos: a família não deve compactuar com a obsessão por visitas médicas, exames e procedimentos desnecessários, nem ignorar o doente.

Causas da hipocondria
As causas da doença ainda não foram esclarecidas precisamente, mas alguns aspectos ligados à história pessoal do paciente são relevantes. A valorização e o papel conferidos ao corpo e às doenças durante a vida do hipocondríaco, ou das pessoas importantes para ele, podem influenciar. Conta também a maior ou menor capacidade em lidar com questões físicas e psíquicas.

Sintomas
Medo e crença de estar gravemente doente são os principais sintomas. Os outros sinais são: buscar serviços de saúde repetidamente, solicitar a realização de exames de modo exagerado, grande interesse por assuntos médicos e rejeição das opiniões dos especialistas. O hipocondríaco normalmente conhece um grande número de medicamentos. Sabe para que servem, como devem ser tomados e suas contra-indicações.

Diagnóstico
O diagnóstico da hipocondria é feito, inicialmente, pela constatação dos sintomas característicos da doença. A preocupação com o corpo e a saúde é aceitável, desde que não seja exagerada. No entanto, discernir entre uma característica da personalidade e uma doença é um desafio dos especialistas. A orientação de um profissional é fundamental.

Quando é hora de procurar ajuda médica?
Depende da intensidade dos sintomas. Para o paciente, seu comportamento é normal e justificável. Em alguns casos, ele próprio percebe que está com problemas. No entanto, é comum que alguém da família perceba os excessos e procure ajuda médica. Pode acontecer também de um médico mais atento identificar a doença.

Classificação
O quadro de hipocondria pode apresentar diferentes graus de comprometimento. Existem pacientes que conseguem manter seus relacionamentos, vínculos sociais e até uma atividade profissional. No entanto, em alguns casos, tudo fica comprometido por causa da gravidade da doença.
Existem ainda casos de hipocondria transitória, geralmente relacionados a situações estressantes.

Tratamento
Casos menos graves podem ser conduzidos por clínicos gerais que tenham tolerância e disponibilidade. Eles devem reservar algum tempo para ouvir o paciente, tendo o cuidado de não fazer encaminhamentos desnecessários, nem solicitar exames exaustivamente. Casos mais complexos requerem atuação de especialistas: psiquiatras e psicólogos.

Não existe medicação específica para hipocondria, até porque essa pessoa não se acha doente psicologicamente e não permite uma ajuda psiquiatra. No entanto, quando existem sintomas depressivos associados, os antidepressivos podem ser prescritos pelo especialista. Você é hipocondríaco?

           

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