google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Homenagens: para os Atores de novelas que deixaram saudades

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Homenagens: para os Atores de novelas que deixaram saudades

Com o passar das décadas, muitos dos atores que cativaram o público brasileiro em diversas telenovelas acabaram falecendo. Nesta série de postagens iremos relembrar e homenagear esses grandes nomes da teledramaturgia brasileira.


Uma homenagem a esse grande e inesquecível ator (ídolo de uma geração) que, infelizmente, nos deixou muito cedo.



José Irving Santana São Paulo (* 26/10/1964 – † 10/08/2006): Faleceu aos 41 anos, no Rio de Janeiro, vítima de uma falência múltipla dos órgãos decorrente de uma pancreatite, deixou dois filhos.


Alguns trabalhos: Bebê a Bordo (1988), Sexo dos Anjos (1989), Perigosas Peruas (1992), Mulheres de Areia (1993), A Viagem (1994), torre de Babel (1998), Sabor da Paixão (2002).




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André Valli (* 12/07/1945 – † 20/06/2008): Joaquim dos Santos Bonifácio ficou conhecido por interpretar por dez anos o Visconde de Sabugosa, personagem do Sítio do Picapau Amarelo, na adaptação feita pela TV Globo nas décadas de 70 e 80. Sua última participação em novelas foi em (2007), em Vidas Opostas, da Rede Record, emissora pela qual estava contratado até sua morte.
Principais trabalhos: Sítio do Picapau Amarelo (1977), Zorra Total (2007), Selva de Pedra (1986), Laços de Família (2000), Senhora do Destino (2004).

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Ariclê Perez (* 09/09/1943 – † 26/03/2006): Faleceu logo após o fim da minissérie JK (que terminou dia 24 de março de 2006), Ariclê suicidou-se, pulando da janela de seu apartamento (10° andar), no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde vivia sozinha e 1 hora antes da morte deixou um bilhete com o porteiro contendo telefone de familiares "caso acontecesse algo". Ela passava por um momento de depressão. Por uma ironia do destino, em sua última cena na minissérie JK, sua personagem, Dona Júlia, falecia.
Principais trabalhos: Anjo Mau (1997), Meu Bem Meu Mal (1990), Felicidade (1991), Cortina de Vidro (1989) no SBT e Como Salvar meu Casamento (1979) a última novela da extinta Rede Tupi.

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Carlos Eduardo Dolabella (* 11/06/1937 – † 26/05/2003): Pai do ator Dado Dolabella, o ator notabilizou-se em papéis de machões. Faleceu por problemas cardíacos.
Principais Trabalhos: A Próxima Vítima (1995), Por Amor (1997), Meu Bem Querer (1998), Torre de Babel (1998).

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Carlos Zara (* 14/02/1930 – † 11/12/2002): Antônio Carlos Zarattini morreu aos 72 anos de idade de falência múltipla de órgãos e insuficiencia respiratória provocada por um câncer no esôfago. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanes em São Paulo sob os cuidados do Médico Drauzio Varella.
Principais Trabalhos: Cara e Coroa (1995), Pátria Minha (1994), Mulheres de Areia (1993), Lua Cheia de Amor (1990), Sassaricando (1987), seu último trabalho na TV foi ao lado de sua mulher e também atriz Eva Wilma (com quem foi casado por 23 anos) no seriado Mulher (1988).

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Carmen Silva (* 05/04/1916 – † 21/04/2008): Carmen Silva Maria Amália Feijó era uma das mais idosas atrizes em atividade do país, com 92 anos de idade. O motivo da morte foi falência múltipla de órgãos. Fez grande sucesso ao lado de Oswaldo Louzada em Mulheres Apaixonadas (2003).
Principais trabalhos: Mulheres Apaixonadas (2003), Zorra Total (2003), Meus Filhos e Minha Vida (1984), A Viagem (1975).

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Célia Biar (* 10/03/1918 – † 06/11/1999): Célia Raphaella Martins Biar interpretava tipos sofisticados na tevê, mas era uma pessoa de hábitos simples. “Sua maior frustração foi não ter casado nem ter tido um filho”, contou Rubens Biar, sobrinho da atriz.
Principais trabalhos : Suave Veneno (1999), Torre de Babel (1998), A Justiçeira (1997), Quatro por Quatro (1994), Sassaricando (1987), Brega e Chique (1987).

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Célia Helena (* 1936 – † 29/03/1997): Célia Camargo Silva internou-se para extrair, por meio de uma cirurgia, um câncer raro que ataca as paredes dos vasos sanguíneos, mas não resistiu à operação, entrou em coma e faleceu aos 61 anos. Ela fundou a Escola Superior Artes Célia Helena em São Paulo, um dos mais tradicionais centros de formação de atores do país.
Principais trabalhos: Você Decide (1995), Mandala (1987), Direito de Amar (1987).

Claudia magno

Claudia Magno (* 10/02/1958- † 06/01/1994): Morreu por insuficiência respiratória aguda, em decorrência do vírus HIV (oito anos antes, seu namorado, o ator e modelo Marcelo Ibrahim, morrera do mesmo mal). Quando faleceu, Cláudia estava trabalhando na telenovela Sonho Meu, na qual vivia a enfermeira Josefina.
Principais trabalhos: Viver a Vida (1984) Um Sonho a Mais (1985), Roda de Fogo (1986), Fera Radical (1988), Bebê a Bordo (1988).

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Claudio Correa e Castro (* 27/02/1928- † 16/08/2005): Cláudio Luís Murgel Corrêa e Castro cursou faculdade de belas artes na França, se formou e voltou ao Brasil. Começou como pintor mas logo o teatro entrou em sua vida. Morreu em consequência de uma falência múltipla de órgãos em decorrência de complicações após uma operacão cardíaca de ponte de safena.
Principais trabalhos : Senhora do Destino (2004), Chocolate com Pimenta (2003), Kubanacan (2003), Esperança (2002), A Padroeira (2001).

Clea Simões

Clea Simões (* 04/01/1927- † 24/02/2006): Infelizmente, como a maioria dos atores negros, esteve relegada a papéis de empregadas na maior parte das produções das quais participou. Também fazia parte da Velha Guarda da escola de Samba da Portela. Faleceu em 2006, de falência múltipla de órgãos aos 79 anos.
Principais Trabalhos: Deus nos Acuda (1992), Fera Ferida (1993), Direito de Nascer (1972), Protagonista, Laços de Familha (2001), Coração de Estudante (2002).

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Fernando Almeida (* 21/05/1974 – † 04/04/2004): De família pobre iniciou sua carreira como ator aos 6 anos, em 1984 teve destaque vivendo Gibe, o menino amigo do protagonista Pardal (Tony Ramos) na telenovela Livre pra Voar. Foi brutalmente assassinado aos 30 anos incompletos, seu último trabalho foi na novela A Padroeira(2001).
Alguns trabalhos: Livre pra Voar (1984), O Outro (1987), Vale Tudo (1988) e Lua Cheia de Amor (1991).

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Dina Sfat (* 28/10/1938 – † 20/04/1989): Dina Kutner de Souza, filha de judeus poloneses, Dina sempre quis ser artista e estreou nos palcos em 1962. A atriz se transformou numa grata revelação dos palcos e mudou seu nome para Dina Sfat. Seu último trabalho na TV. ela foi casada com o ator Paulo José com quem teve 3 filhos entre eles a atriz Bel Kutner.
Alguns trabalhos: Se destacou em papéis de grande carga dramatica como Selva de Pedra (1972), O Astro (1978), e Bêbe a Bordo (1988).

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Fernando Monteiro Torres (* 14/11/1927– † 04/09/2008): Pai da atriz Fernanda Torres. Era casado com a atriz Fernanda Montenegro, com quem fundou o Teatro dos Sete em 1959 e trabalhou junto em diversas novelas. Na TV brilhou ao interpretar o médico Plínio Miranda na novela Baila Comigo.
Alguns trabalhos: Amor com Amor se Paga (1984), Zazá (1997), Laços de Família (2000).

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Franscico Milane (* 19/11/1936 – † 13/08/2005): Fez narrações para o Fantastico, foi locutor do Casseta & Planeta na década de 90, fez Pedro Pedreira na Escolinha do Professor Raimundo e o Seu Saraiva no Zorra Total.
Alguns trabalhos: Selva de Pedra (1972), Roda de Fogo (1978), Elas por Elas (1982), Barriga de Aluguel ( 1990), Vamp (1991).

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Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Martinenghi de Guarnieri (* 06/08/1934 – † 22/06/2006): Por conta do fascismo que tomava conta da Itálía, seus pais, o maestro Edoardo Guarnieri e a harpista Elsa Martinenghi decidiram vir para o Brasil.
Alguns trabalhos: Rainha da Sucata (1990), A Próxima Vitima (1995), Terra Nostra (1999), Esperança (2002), Belissima (2006).

grande otelo

Grande Otelo (* 18/10/1915 – † 26/11/1993): Sebastião Bernardes de Souza Prata teve em sua vida várias tragédias, seu pai morreu esfaqueado, sua mãe era alcoólatra e quando já era um ator consagrado sua mulher se suicidou logo após matar seu filho com veneno, a criança tinha 6 anos era enteado do ator. Faleceu em 1993 de um ataque do coração fulminante.
Alguns trabalhos: Renascer (1993), Sinhá Moça(1986), A Gata Comeu (1985), Feijão Maravilha (1979) Uma Rosa com Amor (1972).

Dercy Gonçalves
Derci Golçalves (* 23/06/1907 – † 19/07/2008): Dolores Gonçalves Costa nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro, em 1905, mas foi registrada erroneamente, em 1907. Era de familha pobre, filha de um alfaiate e de uma lavadeira. Sua mãe, chamada Margarida, abandonou o lar ao descobrir a infidelidade do marido. Dercy foi bilheteira de cinema, além de apresentar-se teatralmente para hóspedes de um hotel em sua cidade natal. Teve que aturar o pai bêbado em casa e sofreu muito com o abandono da mãe, de quem nunca mais teve notícia.
Já idosa ainda sofreu um desfalque nas economias por parte de um empresário inescrupuloso, o que a fez retomar a carreira, já octogenária.

Todas as manhãs, a solidão me deixa deprimida. Moro sozinha, tem três pessoas que se revezam para me acompanhar. Minha filha não mora comigo. Filho não gosta de mãe; é a mãe que gosta do filho. Eles crescem, ganham independência e passam a ter prioridades. Eu me animo no cair da tarde, às 16h mais ou menos. Luto para ter forças para sair. Aí me arrumo, vou pro bingo. Lá, sou muito bem tratada, ganho cartelas e me distraio. À noite, vou a festas, jantares, adoro comer. E volto pra casa, durmo feliz. Assim são meus dias, sem expectativa.
Alguns trabalhos: A Praça é nossa (2001), Sai de baixo (1996), Deus nos Acuda (1992), Que Rei Sou Eu?(1989).

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Daniela Perez (* 11/08/1970 – † 28/12/1992): Tinha 22 anos quando foi covardemente assassinada pelo ator Guilherme de Pádua e por sua mulher Paula Nogueira Thomaz que a emboscaram e mataram com 18 golpes de tesoura. O casal de assassinos, poucas horas depois de atirar o corpo de Daniela num matagal, ainda abraçaram e prestaram solidariedade à família dela, chegando à delegacia no próprio carro onde começaram a apunhalar Daniela.

A indignação popular que se seguiu a esse episódio resultou na alteração da legislação penal, graças aos esforços da mãe de Daniela, Glória Perez, que encabeçou uma campanha de assinaturas e conseguiu fazer passar a primeira iniciativa popular de projeto de lei a se tornar lei efetiva na história do Brasil.
Ainda que a mudança da lei não tenha atingido os assassinos de Daniela, a partir daí o homicídio qualificado passou a ser punido com mais rigor. Sua personagem na novela “De Corpo e Alma” saiu da trama com uma viagem de estudos ao exterior e o personagem de Guilherme de Pádua (Bira) deixou de existir.
Alguns trabalhos: Kananga do Japão (1989), Barriga de aluguel (1990), O Dono do Mundo (1991), De Corpo e Alma (1992).

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Haroldo de Oliveira (* 1942 – † 27/12/2003): Fez o André de Escrava Isaura e o Jacinto de Xica da Silva. Teve atuações marcantes na TV, no cinema e no teatro, desde sua estréia, aos 10 anos, em "Rio 40 Graus", filme de Nelson Pereira dos Santos.
No teatro, fez “Pedro Mico”, dirigido por Paulo Francis, entre tantos outros papéis de destaque e como diretor de teatro teve destaque nas peças "Artigo Um Sete Um" (1982) e "As aventuras de Galápagos" (1979), ambas de Fernando Palilot.
Alguns trabalhos: Escrava Isaura (1976), Dona beja (1986), Kananga do Japão (1989), Chica da Silva (1996), Zorra Total (1999), Brava Gente (2002).


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Jorge Lafond (*1953– † 11/01/2003): Aos 6 anos de idade Jorge lafond já tinha consciência que era homossexual. Trabalhou desde cedo, aos 10 anos de idade já trabalhava das 9h às 17h numa oficina mecânica e nos fins-de-semana ia com a mãe trabalhar num parque de diversões.

Em uma situação atípica, no dia 10 de novembro de 2002, Lafond foi convidado para participar do quadro Homens x Mulheres no programa Domingo Legal, no SBT. Caracterizado de Vera Verão, Lafond integrava o lado feminino da disputa e foi retirado do palco após um pedido do padre Marcelo Rossi, que se apresentaria dali a alguns minutos. Enquanto aguardava arrasado nos bastidores, a produção solicitou insistentemente que o mesmo retornasse, pois o padre já havia saído. Porém constrangido e amargurado com a situação ele não voltou.

Uma semana depois do incidente, Lafond foi internado em estado grave, com problemas cardíacos. "Ele não teve como reagir a esta agressão e durante toda a semana ficou cabisbaixo e pensativo", disse o seu empresário Marcelo Padilha, o que teria, acredita ele, culminado no mal estar sentido por Lafond no domingo. Num primeiro momento, os médicos diagnosticaram uma crise hipertensiva.
Depois deste incidente, diversas foram suas internações no hospital até seu falecimento em 11 de janeiro de 2003 por conta de um infarto fulminante e posterior falência múltipla dos órgãos.

Alguns trabalhos: A Praça é nossa (1993), Os Trapalhões (1991), Kananga do Japão (1989), Sassaricando (1987), Viva o Gordo (1981).

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Luiz Carlos Tourinho (* 16/05/1964 † 21/01/2008): Um dos seus maiores sucessos foi o personagem Edilberto, o desastrado assistente de Uálber Cañdo (Diogo Vilela) na novela Suave Veneno (1999) o qual popularizou o bordão “abalou bangu!”. Morreu vitíma de um aneurisma cerebral aos 43 anos.
Alguns trabalhos: Kubanacan (2003), Sai de baixo (2000), Suave Veneno(1999), Era uma Vez (1998), Caça Talentos (1996).

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Mário Lago (* 26/01/1911† 30/05/2002): Foi advogado, poeta, radialista, letrista e ator.
Em janeiro de 2002, o presidente da Câmara, Aécio Neves, foi à sua residência no Rio para lhe entregar, solenemente, a Ordem do Mérito Parlamentar. Na sua última entrevista ao Jornal do Brasil, Mário revelou que estava escrevendo sua própria biografia. Ele estava certo de que chegaria aos 100 anos. Dizia Mário: "Fiz um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele”. Morreu em sua casa aos 90 anos de efisema pulmonar.
Alguns trabalhos: Explode Coração(1995), Pecado Capital (1998), Força de um Desejo (1999), Brava Gente (2000), O Clone (2001).

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Lauro Corona (* 06/07/1957 – † 20/07/1989): Teria sido uma das primeiras personalidades brasileiras a morrer de complicações decorrentes do vírus da AIDS. O personagem na telenovela Vida Nova teve um final apressado, com uma viagem para Israel, por causa da doença do ator. A última cena mostrava um carro preto partindo numa noite chuvosa, ao som de um poema de Fernando Pessoa, declamado em off pelo próprio ator.
O atestado de óbito do ator apontou como causas da morte complicações como infecção respiratória, insuficiência renal aguda e hemorragia digestiva. Em nenhum momento foi citada a palavra AIDS e seus familiares negaram veementemente a doença. Lauro Corona não comentava com os amigos que era portador do vírus e nem aceitava a condição – tratava os sintomas com homeopatia.
Os boatos de que estaria com AIDS surgiram em janeiro de 1989, quando o ator pediu afastamento da telenovela Vida Nova, na qual era protagonista, alegando estafa. Voltou dois meses depois, muitos quilos mais magro e com uma visível queda de cabelo. Logo em seguida mudou-se para a casa dos pais, isolando-se até mesmo dos amigos. Quando o estado de saúde piorou, foi internado, mas os pais proibiram o hospital de dar qualquer informação à imprensa sobre o estado de saúde do filho.
Alguns trabalhos: Elas por Elas (1982), Vereda Tropical (1984), Corpo a Corpo (1984), Direito de Amar (1987), Vida Nova (1988).

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Miriam Pires (* 20/04/1926 – † 07/09/2004): Miriam era solteira e tinha uma filha adotiva de 21 anos e uma irmã de 84 anos, a atriz ficou internada 3 meses e morreu em decorrência da toxoplasmose.
Alguns trabalhos: Tieta (1989), Meus Filhos Minha Vida (1984), Uga Uga (2000), Um Anjo que caiu do céu (2001), Senhora do Destino (2004).

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Nair Belo (* 28/04/1931 – † 17/04/2007): Seu último trabalho foi fazendo parte do programa Zorra Total, no papel de "Dona Santinha". Faleceu em 17 de abril de 2007 de falência múltipla dos órgãos, após ter passado vários meses em coma na UTI em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
Alguns trabalhos: Perigosas Peruas (1992), Vira Lata (1996), Era uma Vez (1998), Uga Uga (2000), Bang Bang (2005).

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Norton Nascimento (* 04/01/1962 † 21/12/2007): Em dezembro de 2003, Norton Nascimento submeteu-se a um transplante de coração para corrigir um aneurisma de aorta, depois de ficar 52 dias internado.
Na época, o ator precisou de 73 doações, entre sangue, plaquetas, plasma e um coração. O último foi doado pela família de um médico carioca que morreu num acidente de carro.
Nos seis meses de recuperação, levado pela esposa, a atriz Kelly Cândia, que conhecera no teatro, Nascimento tornou-se adepto da Igreja Renascer em Cristo e passou a fazer trabalhos em prol de comunidades carentes. Fez ainda uma campanha de doação de órgãos na Rede Globo. "Doar é amar", disse, na época Norton faleceu aos 45 anos de idade em razão de falência cardíaca por quadro infeccioso pulmonar.
Alguns trabalhos: Maria Esperança (2007), A Padroeira (2001), A Próxima Vitima (1995), Fera Ferida (1993), De Corpo e Alma (1992).

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Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum (* 07/04/1941 – † 29/07/1994): Apesar de não ser um “ator de novelas” achamos justo lembrá-lo aqui até por fazer parte do vídeo que veremos ao final deste artigo.
Mussum teve origem humilde, estudou em um colégio interno durante nove anos onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Serviu na Força Aérea Brasileira durante oito anos ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado.
Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba, o grupo teve vários sucessos.
Na década de 60 foi convidado a participar de um show de televisão como humorista, mas recusou o convite afirmando que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Mais tarde, após pensar melhor, aceitou a proposta, estreando no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum.
Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país.
Mussum era o único dos quatro “trapalhões oficiais” que era negro (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também negros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes). Morreu aos 53 anos não resistindo a um tranplante de coração, deixou um legado de 27 filmes com os Trapalhões além de mais de 20 anos de participações televisivas.

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Jacinto Figueira Junior (* 04/12/1962 – † 21/12/2007): Nos anos 50 fez sucesso no meio musical com a banda country “Júnior e seus cowboys”, mais só ingressou na TV em 1963 com o programa “Fato em Foco”.
Gravou a música "O Charreteiro", que fez sucesso graças ao programa de rádio de Silvio Santos, que a tocava diariamente e que chegou a lhe conceder uma medalha de ouro no quadro "Sobe e Desce", no qual os ouvintes opinavam se a música deveria continuar a ser tocada ou devia ser substituída por outro sucesso. Esse sucesso como cantor o fez até participar de uma telenovela e de uma fotonovela, publicada numa revista para o público feminino nos anos 60.
No seu próprio programa de rádio na Rádio Nacional (depois Rádio Globo), havia um quadro com dramatizações radiofônicas, da qual participou como rádioatriz Lucimara Parisi, que depois faria carreira como diretora dos programas Perdidos na Noite e Domingão do Faustão.
Ficou conhecido nacionalmente e considerado um precursor com seu programa "O Homem do Sapato Branco", que criou em 1966 porém foi interrompido devido a problemas com a ditadura militar. Depois retornaria já nos anos 80, sendo transmitido pelas emissoras Bandeirantes, Globo, Record e SBT.
Uma de suas últimas aparições foi no jornal Aqui Agora nos anos 90 no SBT. Vítima de um derrame em 2001, Jacinto ficou com uma série de sequelas, como problemas de locomoção e de audição.

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Luiz Carlos Arutin (* 19/01/1933 – † 08/01/1996): Ator de teatro, se consagrou ganhando o prêmio Molière em 1978, pela brilhante atuação na peça Os Inocentes.
Na televisão, sua primeira oportunidade foi no capítulo inicial da telenovela Vitória Bonelli, escrita por Geraldo Vietri. Seguiram-se grandes personagens, como "Oscar" na novela A Gata Comeu, o técnico de futebol "Bepe" de Vereda Tropical, ambas na TV Globo e "Orlando Cardoso" em Campeão. Também brilhou como o bom e polêmico jornalista "Augusto" de Sinhá Moça, "João Semana" em As Pupilas do Senhor Reitor, no SBT, e o consagrado turco "Rachid" da novela Renascer.
Morreu vítima de asfixia causada por um incêndio ocorrido no apartamento onde morava com a mulher e o filho mais novo, em Jacarepaguá. O fogo, segundo vizinhos, foi provocado por uma vela acesa no quarto do rapaz. As chamas se espalharam rapidamente por causa da parede revestida de isopor e carpete, usados como isolamento acústico pelo filho do ator, que toca bateria.
Arutim seria um dos principais personagens da novela O Rei do Gado, não fosse seu falecimento dias antes do início das gravações.
Alguns trabalhos: Vereda Tropical (1984), A Gata Comeu (1985), Cambalacho (1986), Renascer (1993), As Pupilas do Senhor Reitor (1995).

Fonte: http://minilua.com/


           

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