google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Ansiedade: preocupação excessiva do que vai acontecer no futuro

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Ansiedade: preocupação excessiva do que vai acontecer no futuro

Há uma expectativa exagerada com relação ao futuro, seja positiva ou negativa. Quando o ansioso espera que algo bom aconteça, ele deixa com que suas expectativas entusiasmadas tomem conta do seu dia-a-dia, mal podendo esperar o futuro chegar. Se, pelo contrário, o ansioso teme que algo negativo ocorra, ele se deixa tomar pelo medo e angústia, desejando que o futuro nunca chegue ou cedendo tempo mental para pensamentos temerosos e catastróficos.





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Outra fissura de personalidade que encontramos freqüentemente nos ansiosos é o perfeccionismo. O ansioso deseja que sua vida seja perfeita e sofre com o menor pensamento de que algo indesejado – ou seja, em seu ponto de vista, imperfeito – ocorra. O perfeccionismo é uma característica derivada da vaidade excessiva. A pessoa que deseja que tudo em sua vida seja perfeito acredita inconscientemente que o mundo gira ao seu redor e não permite que outras pessoas tenham vontade própria, principalmente quando esta é contra a sua. À primeira vista, o leitor pode acreditar que tal perfil se encaixa com pessoas arrogantese que demandam aos quatro cantos do mundo que suas vontades sejam atendidas, mas não, essa é uma característica principalmente de pessoas tímidas que não conseguem vocalizar suas vontades. 

O termo "ansiedade" tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, entre outros.

Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.
 
Causas

Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida. A pessoa pode se sentir ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou pode ter ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.

Sintomas de Ansiedade 

 
Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como:

Preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar)

Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer

Preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho

Medo extremo de algum objeto ou situação em particular

Medo exagerado de ser humilhado publicamente

Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade

Pavor depois de uma situação muito difícil.

Existem três tipos de tratamento para os transtornos de ansiedade:  

Medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica)

Psicoterapia com psicólogo ou médico psiquiatra

Combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia).

A maior parte das pessoas com ansiedade começa a se sentir melhor e retoma as suas atividades depois de algumas semanas de tratamento. Por isso, é importante procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso da ansiedade, o tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo são imprescindíveis para obter melhores resultados e menores prejuízos.

A diferença entre ansiedade normal e a patológica (doença)

A ansiedade normal ou objetiva surge somente quando existe razão para se estar ansioso, como por exemplo: em uma entrevista de emprego, antes de uma prova importante, no dia do casamento etc. Ela é pelo menos moderadamente controlável, ou seja, o indivíduo consegue administrar ao menos um pouco a sua tensão. A ansiedade normal é passageira e desaparece tão logo o motivo que a gerou tenha acabado.

Na ansiedade patológica o indivíduo por vezes não sabe determinar o que o levou a esse estado, ou então o nível de tensão é desproporcional ou exagerado em relação à causa. Ela se configura um estado crônico, que quer dizer que não é algo passageiro e pode perdurar de meses a anos, mesmo quando o que a motivou já tenha passado. Pacientes com transtornos de ansiedade relatam não conseguir exercer nenhum controle sobre sua tensão ou insegurança.



           

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