Em 2010, cientistas da Universidade Swansea, no Reino Unido, usaram psicologia para ajudar pacientes com problemas de peso.
O grupo foi dividido em dois.
Para o primeiro, a proposta foi dieta e atividade física.
O segundo seguiu a mesma dieta e assistiu a workshops com psicoterapeutas.
PublicidadeO grupo foi dividido em dois.
Para o primeiro, a proposta foi dieta e atividade física.
O segundo seguiu a mesma dieta e assistiu a workshops com psicoterapeutas.
Ao final do experimento, as pessoas que haviam ido para o divã tinham emagrecido mais do que aquelas que só fecharam a boca e frequentaram a academia.
O estudo liderado pela psicóloga Katy Tapper tinha como objetivo investigar se a chamada terapia de aceitação e compromisso (ACT, na sigla em inglês) é mais eficaz do que os tratamentos tradicionais contra a obesidade.
A pesquisadora partiu do pressuposto de que a maioria das pessoas com sobrepeso tem tendência à ansiedade e come compulsivamente para tentar aplacar esse sentimento.
Em vez de propor aos pacientes uma dieta espartana e recriminá-los por não terem "força de vontade" para seguir o tratamento, Katy os colocou para pensar sobre sua vida. Por meio de workshops e atividades propostas pela terapeuta, eles tiveram de entrar em contato com sentimentos como derrotismo, intolerância a frustrações e autodepreciação.
Criada no início dos anos 90 pelo psicólogo americano Steven C. Hayes, a ACT é um ramo da psicologia cognitivo-comportamental. Seu objetivo é fazer o paciente entender o que o leva a atitudes destrutivas — como comer uma caixa de bombons para aliviar a tensão de um dia ruim — e fazer algo para romper o ciclo.
Autor de mais de 30 livros, Hayes defende que apenas quando entramos em contato com nossos sentimentos e aceitamos que estamos doentes começamos a tomar coragem para sair da inércia. A ACT é um método experiencial, que utiliza metáforas, histórias e exercícios para fazer o paciente passar do pensamento à ação.
O objetivo do programa é fazer o paciente se comprometer a seguir a dieta, por mais difícil que seja. Para isso, são propostas tarefas.
Criada no início dos anos 90 pelo psicólogo americano Steven C. Hayes, a ACT é um ramo da psicologia cognitivo-comportamental. Seu objetivo é fazer o paciente entender o que o leva a atitudes destrutivas — como comer uma caixa de bombons para aliviar a tensão de um dia ruim — e fazer algo para romper o ciclo.
Autor de mais de 30 livros, Hayes defende que apenas quando entramos em contato com nossos sentimentos e aceitamos que estamos doentes começamos a tomar coragem para sair da inércia. A ACT é um método experiencial, que utiliza metáforas, histórias e exercícios para fazer o paciente passar do pensamento à ação.
O objetivo do programa é fazer o paciente se comprometer a seguir a dieta, por mais difícil que seja. Para isso, são propostas tarefas.
Por exemplo: programar um despertador para lembrar-se de comer de 3 em 3 horas; manter na bolsa "cartões de pensamento", ou seja, bilhetinhos que reforcem o porquê de fazer dieta e a importância do tratamento para a autoestima; colar na geladeira fotos de ocasiões em que estava bonita e feliz para mostrar que sua vida não se resume a um mar de lágrimas.
É importante saber que essa mudança não ocorre do dia para a noite. De forma geral, pessoas que passaram a vida brigando contra a balança tendem a ficar descrentes e desestimuladas.
É importante saber que essa mudança não ocorre do dia para a noite. De forma geral, pessoas que passaram a vida brigando contra a balança tendem a ficar descrentes e desestimuladas.
Hoje é consenso que pessoas em tratamento contra obesidade necessitam de acompanhamento psicológico. Mas no Brasil a terapia da aceitação e compromisso não é muito disseminada. Ex-presidente da Associação Brasileira de Psicologia Cognitiva (ABPC), Zilah Brandão afirma que, por ser uma técnica nova, a ACT ainda não faz parte do currículo obrigatório dos cursos de psicologia. "Nos Estados Unidos e na Europa, ela é bastante estudada e reconhecida", afirma. "No Brasil, sua prática ocorre apenas em clínicas particulares."
Fonte: Revista Women's Health.
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