google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Poder dos alimentos no controle da glicemia: níveis de açúcar no sangue

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Poder dos alimentos no controle da glicemia: níveis de açúcar no sangue

A taxa indica a concentração de glicose (açúcar) no sangue e é considerada normal se estiver entre 60 e 99 mg/dL. Em linhas gerais, quem obtém muito açúcar da alimentação desenvolve resistência a um hormônio chamado insulina, produzido pelo pâncreas. 

E é justamente a insulina a responsável por empurrar a glicose para dentro das células para que seja usada, ali, como fonte de energia. Porém, quando esse processo não acontece como deveria, a glicose passa a se acumular no sangue e seu excesso é eliminado pelos rins, através da urina, antes que o organismo consiga utilizar a substância como um importante combustível para suas atividades. 

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Por isso mesmo, o desequilíbrio nos níveis de glicose pode comprometer o funcionamento dos rins, além de acarretar outras consequências sérias, como problemas de visão e de coração, incluindo o infarto.

Para manter a glicemia sob controle é necessário evitar o consumo de alguns alimentos. Veja como manter a dieta saudável e controlar a taxa de glicemia.
  • Evitar os alimentos de alto índice glicêmico (tabela abaixo);
  • Preferencialmente utilizar grãos integrais como fontes e carboidratos;
  • Alimentos fontes de carboidratos devem ser consumidos junto com outras fontes alimentares, que exijam maior tempo de digestão, como por exemplo, fontes de proteínas e / ou fontes de fibras;
  • Sempre, nas refeições principais acrescentar saladas cruas, principalmente folhas e seus talos;
  • Fracionar bem as refeições, ou seja, realizar de 5 a 6 refeições ao dia em pequenas quantidades e preferencialmente adequadas as suas necessidades nutricionais. O tempo entre as refeições não deve ser menor que 2 horas nem maior que 4; 
  • Praticar exercícios, como caminhadas e corridas leves, diariamente. É importante a avaliação médica periódica e acompanhamento de um educador físico;
  • Diminuir e evitar o consumo de álcool;
  • Evitar alimentos gordurosos e preferir gordura insaturada;
  • Preparações grelhadas, cozidas ou assadas; são mais recomendadas;
  • O sal deve ser controlado. Evite deixar o saleiro na mesa;
  • Aumentar o consumo de fibras. Se for necessário, acrescentar às refeições farelos outras fontes e fibras dietéticas;
  • Manter ingestão de líquidos adequada, no mínimo 2 litros ao dia.
O índice glicêmico indica a velocidade que o carboidrato é absorvido em relação a glicose ou o pão branco.

Na tabela abaixo, apresenta-se os grupos de índice glicêmico baixo médio ou alto de alguns alimentos:


Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2002

Conduta nutricional no controle da glicemia: níveis de açúcar no sangue

A carga glicêmica (CG) é diferente do índice glicêmico (IG), pois indica uma relação entre a qualidade e a quantidade do carboidrato consumido, sendo um indicador da demanda de insulina induzida pela dieta. A fórmula para calcular é a seguinte:

CG = quantidade do carboidrato consumido x IG do alimento/100

Se a CG der menos do que 10, o alimento é de baixa carga glicêmica. Caso fique entre 11 e 19, o alimento é de média carga glicêmica e se for maior do que 19, o alimento é de alta carga glicêmica.

Perguntas Freqüentes

1. A pessoa com diabetes precisa ter uma alimentação especial?
SIM. Porém como qualquer pessoa não portadora de diabetes deve ter uma alimentação variada, balanceada, rica em alimentos integrais, frutas, vegetais, carnes magras e laticínios magros. Consumir adoçantes artificiais, mas não exagerar na quantidade.

2. Existe uma dieta padrão para todas as pessoas com diabetes?
NÃO.
Uma avaliação nutricional completa vai orientar o profissional de saúde a desenvolver um plano alimentar personalizado, adequado as necessidades metabólicas e ao estilo de vida do diabético.

3. É possível controlar a glicemia comendo fora todos os dias?
SIM.
Hoje em dia comer fora não é mais desculpa para uma alimentação desequilibrada e não saudável. Os restaurantes ‘por quilo’ ou ‘bufês’ estão oferecendo grande variedade de alimentos saudáveis, integrais, orgânicos, assim consegue-se manter escolhas equilibradas e uma glicemia estável.

4. A pessoa com diabetes pode consumir todos os tipos de frutas?
SIM.
No entanto, não podem ser consumidas à vontade, pois também aumentam a glicemia. Consumir 1 fruta a cada refeição ou entre as refeições principais. Dar preferência as frutas ao invés de tomar o suco.

5. A pessoa com diabetes pode consumir à vontade carnes, ovos e queijos?
NÃO.
Apesar de não conter açúcar, estes alimentos podem alterar a glicemia e sobrecarregar os rins. São ricos em gordura saturada e colesterol, que consumidos em excesso podem acarretar problemas cardíacos, pressão alta e doença renal.

6. Somente a alimentação altera a glicemia?
NÃO.
O estilo de vida, estado emocional, atividade física também alteram a glicemia.

A pessoa com diabetes pode consumir à vontade os alimentos dietéticos?
NÃO.
Mesmo os alimentos diet engordam e contém carboidratos que alteram a glicemia.

8. O diabético Tipo I com tratamento insulínico específico deve ter um plano alimentar controlado?
SIM.
É importante ter horário determinado para comer e manter sempre as mesmas quantidades, assim evita-se hipoglicemia e hiperglicemia. Com isso, pode-se ter controle maior da quantidade de carboidratos consumidos por refeição e ajustar a insulina a este pleno alimentar específico (CONTAGEM DE CARBOIDRATOS).

9. Qual é a diferença entre um alimento ligth ou diet? 
Você sabe a diferença entre um produto DIET e LIGHT? Um produto diet é aquele ISENTO de determinado nutriente, como o glúten, o açúcar, o sódio, ou o colesterol, como exemplo. ... Um produto light, que em inglês significa “leve” é aquele que apresenta uma REDUÇÃO de, no mínimo 25% de um determinado nutriente.

Um produto light, que em inglês significa “leve” é aquele que apresenta uma REDUÇÃO de, no mínimo 25% de um determinado nutriente. Ao contrário dos alimentos diet, os produtos light não foram desenvolvidos para atender às necessidades nutricionais de determinado grupo. Eles surgiram para suprir a demanda de uma fatia crescente da população, que se preocupa com o bem-estar e a manutenção da saúde!

Atenção: Vale lembrar que nem sempre a isenção de um nutriente implica em redução de calorias. Um chocolate diet, por exemplo, não tem açúcar, mas possui gordura em sua composição, tornando-se, assim, calórico! Se você quer emagrecer fique de olho nas calorias dos produtos também! knobel

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