google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Entenda quais são as causas, sintomas e tratamento do estresse

sábado, 7 de abril de 2018

Entenda quais são as causas, sintomas e tratamento do estresse

O estresse é uma resposta do organismo (física ou mental) a um evento de esforço extremo ou importante, geralmente quando se sente ameaçado ou sob pressão. Essa resposta libera uma série de reações químicas no seu organismo, o que provoca reações fisiológicas.

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O organismo passa por diversos tipos de alterações durante nosso dia a dia; isso acontece sempre que o cérebro entende alguma atividade como ameaçadora ou que cause pressão, denominada Síndrome Geral de Adaptação ao Estresse.


Essas alterações no organismos podem ser muito positivas, como por exemplo: se alguém está passando por períodos de pressão no trabalho, o cérebro percebe e responde com alterações que ajudarão o indivíduo a concluir suas atividades com eficiência. Porém, se a pressão persistir por um longo tempo, as alterações benéficas passam a ser prejudiciais, manifestando-se no organismo de formas patológicas e com sintomas como dores de cabeça e dores de estômago.

O estresse pode ser de difícil reconhecimento e aparecer através de sensações como medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação e nervoso. Além disso, também produz alterações físicas, como coração acelerado, músculos contraídos, pressão arterial alta, respiração curta e sentidos mais nítidos.

Qualquer situação, seja ela boa ou ruim, quando causa alterações no organismo, é uma fonte de estresse.

Os estímulos que causam o estresse são chamados de fatores de estresse ou estressores. Esses estressores podem ser classificados de diversas formas diferentes:
Estressores críticos

São gerados por acontecimentos, bons ou ruins, que exigem reestruturação profunda na vida do indivíduo, causando reações afetivo-emocionais de longa duração. Exemplos desses acontecimentos são casamentos, nascimento de filhos, acidentes, mudança repentina no estilo de vida ou rotina, entre outros.


Estressores traumáticos
Causados por acontecimentos que ultrapassam a capacidade do indivíduo de adaptação, ocasionando traumas, como choques emocionais e problemas sociais.

Estressores cotidianos
São acontecimentos do dia a dia, como problemas de saúde, problemas de aceitação, nervosismo passageiro, problemas do trabalho em geral, problemas de relacionamento, problemas de sono, entre outros.

Estressores crônicos
São desenvolvidos por acontecimentos que se estendem por um longo período, causando experiências repetidas de estresse como desemprego ou excesso de trabalho, ou situações pontuais com consequências duradouras, como estresse decorrente por problemas do divórcio, doenças psíquicas e doenças crônicas como lúpus, diabetes, hipertensão, colesterol, e certos tipos de cânceres.

Causas do estresse
São vários os itens que podem desencadear um evento estressante, veja:

Medicamentos
Alguns medicamentos podem desenvolver ou piorar os sintomas de estresse, como:

Medicamentos inaladores usados para tratar asma;
Medicamentos para tireóide;
Algumas pílulas dietéticas;
Alguns remédios para resfriado.

Produtos com cafeína, cocaína, álcool e tabaco também podem provocar ou piorar os sintomas. Quando os sintomas ocorrem com frequência, o indivíduo pode sofrer distúrbios de ansiedade.

Doenças
O estresse também pode estar relacionado a algumas doenças como:

Transtorno obsessivo compulsivo (TOC);
Síndrome do pânico;
Transtorno por estresse pós-traumático (TEPT);
Depressão.

Sintomas do estresse
O estresse, apesar de não ser o causador de problemas graves, desencadeia alguns destes problemas, pois quando a redução do sistema imunológico do organismo afeta um indivíduo mais vulnerável, sintomas podem surgir, como:

Sensação de desgaste constante;
Alteração de sono (dormir muito ou pouco);
Tensão muscular;
Formigamento;
Mudança de apetite;
Alterações de humor;
Falta de interesse pelas coisas;
Problemas de concentração, atenção e memória;
Julgamento fraco;
Pensamentos acelerados;
Preocupações excessivas e constantes;
Dores;
Constipação ou diarreia;
Náuseas e tonturas;
Dor no peito;
Perda de libido;
Procrastinação;
Consumir álcool, cigarros ou drogas para relaxar;
Hábitos nervosos, como roer as unhas.

O estresse também pode desencadear algumas doenças, como:


Problemas de pele;

Problemas cardíacos;

Problemas gastrointestinais;
Hipertensão;
Ansiedade;
Depressão;
Resfriados frequentes;
Alergias;
Asma;
Enxaqueca;
Queda anormal de cabelo;
Infecções;
Úlcera;
Enfarte;
Derrame;
Vitiligo;
Psoríase;
Herpes;
Crises de pânico.

Quando o indivíduo que sofre de estresse não está emocionalmente saudável, um ciclo vicioso de desequilíbrio se mantém, ou seja, o indivíduo não consegue voltar ao seu estado normal, permanecendo estressado. Nesses casos, o indivíduo pode passar por sintomas como:

Insatisfação com a vida;
Isolamento social;
Cansaço;
Ganho ou perda de peso;
Dores de cabeça;
Agitação;
Febre;
Tristeza;
Mau humor;
Insônia;
Falhas de concentração;
Angústia;
Baixa produtividade;
Irritação;
Medo;
Dificuldade de tomar decisões;
Esquecimento;
Sensação de perda de controle.

Diagnóstico
Se você estiver com algum dos sintomas citados acima, procure a ajuda de um médico para um diagnóstico completo, pois esses sintomas também podem ser causados por outros problemas médicos e psicológicos.

Especialistas como clínico geral, otorrinolaringologista, psiquiatra e psicólogo podem ajudar no seu diagnóstico.

Chegar a uma consulta com as informações certas, pode facilitar o diagnóstico, como:

Todos os sintomas sofridos e há quanto tempo eles apareceram;

Histórico médico com outras condições que o paciente tenha e medicamentos que ele toma regularmente.


Se possível, leve um acompanhante à consulta.



Tratamento para estresse
O tratamento para o estresse se concentra em três abordagens:

Administrar os estressores
Essa abordagem requer identificar os estressores que mais pesam sobre o paciente, para que, então, seja possível eliminar, administrar ou deixar para depois, respeitando os limites de cada indivíduo.

Para que a abordagem seja eficaz, é necessário aprender a dizer não, negociar e priorizar a saúde, pois se não descansarmos direito nossas capacidades serão afetadas.

Aumentar a resistência aos estressores
Nesse caso, é necessário manter nosso organismo saudável e em maiores condições de enfrentar os desafios. Para isso é necessário:

Dormir bem;
Cuidar da saúde;
Alimentar-se de forma saudável;
Fazer atividades físicas;
Permitir-se ter momentos de prazer e relaxamento;
Evitar estimulantes e substâncias tóxicas.

Mudar a forma como enfrenta o estressor
Isso ocorre quando não se pode mudar o estressor ou eliminá-lo. Assim, é necessário que o paciente se adapte a eles. Por exemplo, em caso de estressores externos, se o problema for o trânsito, tente rotas alternativas, saia mais cedo ou tente relaxar com uma música.

Já quando os estressores são internos, é necessário mais trabalho e a melhor forma para lidar com eles é através da psicoterapia. Um psicólogo pode ser o especialista melhor indicado para lhe ajudar.

Não existem remédios para tratar o estresse, mas há alguns tipos de tratamento eficazes. Os mais comuns são:

Psicoterapia;
Práticas de relaxamento;
Exercícios físicos;
Reestruturação de aspectos emocionais;
Boa alimentação;
Terapias alternativas;
Tratamentos médicos.

Convivendo
Estresse é algo normal e pelo qual todo mundo passa. Ele pode até ser benéfico, pois é o que nos faz ir atrás do que queremos e precisamos com algum grau de satisfação. Porém, quando ele permanece por um longo período, ou se torna excessivo, torna-se prejudicial.

Portanto, podemos compreender que conviver com o estresse só se torna um problema a partir do momento em que ele é excessivo e, com os tratamentos certos, a convivência em sociedade pode voltar a ser normal.

Para aliviar o estresse, o paciente pode tentar algumas dessas dicas:

Exercite-se! Tente começar com uma caminhada, é a melhor forma de aliviar o estresse;

Escrever o que lhe incomoda pode ajudar a se sentir mais aliviado;

Expressar os sentimentos, mantê-los para si quase nunca é benéfico;

Encontrar um hobby, fazer algo que gosta pode te ajudar a relaxar;

Aprender como relaxar o corpo, pode incluir exercícios de respiração, massagem, yoga, entre outros métodos;

Focar-se no agora, isto pode ocorrer com meditação, hipnose, ouvir músicas calmas e até mesmo rir.

Prevenção do estresse
As prevenções para o estresse estão inteiramente relacionadas com os tratamentos. Mudar pequenos hábitos, como a respiração e mudanças no dia a dia, podem ajudar a evitar o estresse excessivo.

Alguns fatores que podem ajudar a evitar o estresse são:

Alimentar-se de forma balanceada;
Praticar atividades físicas;
Mudar a maneira que nos posicionamos no dia a dia (uma postura melhor);
Procurar rir mais;
Fazer sexo;
Dormir melhor;
Respirar direito;
Auto incentivar-se;
Usar menos o celular;
Aprender novas maneiras de aproveitar seu tempo;
Cuidar de si mesmo;
Mudar algumas formas de pensar;
Falar sobre suas necessidades e preocupações;
Pedir ajuda. minutosaudavel


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