google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)

O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), também conhecido como Binge Eating ou apenas Compulsão Alimentar foi descrito pela primeira vez nos anos 1950.

No entanto, sua elevação à categoria diagnóstica apenas ocorreu em 1994. De 1994 a 2016 são 22 anos.

E sei que 22 anos pode parecer muito tempo para algumas pessoas, mas para a ciência tal período é bem curto.



Portanto, ainda há muitas incertezas quanto a esse diagnóstico, uma vez que não é possível a caracterização da quantidade de alimentos ingeridos, duração de um episódio de comer compulsivo, ou mesmo o valor da perda de controle sobre a ingestão alimentar.

Todas essas informações são subjetivas e variam de um indivíduo para outro, dificultando a identificação da síndrome.

Desta forma, estudos epidemiológicos podem revelar diferentes dados de caracterização da população portadora deste transtorno – sendo que todos os autores que pesquisam tal assunto citam que ainda faltam muitas pesquisas e evidências científicas relacionadas à síndrome.

Mas o que exatamente é o transtorno da compulsão alimentar periódica. (TCAP) É uma desordem onde o comportamento alimentar é caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado e relativamente curto – acompanhado da sensação de perda de controle sobre o quê ou o quanto se come.

Ao contrário da Bulimia, não há qualquer ação compensatória na tentativa de evitar o ganho de peso (como usar laxativos, realizar exercícios físicos em demasia ou provocar vômito).

Além disso, a compulsão alimentar também é acompanhada por sentimentos de angústia subjetiva, incluindo vergonha e/ou nojo.

É o transtorno alimentar mais comum nos Estados Unidos, afetando cerca de 1 a 5% da população geral, sendo 60% mulheres e 40% homens. 

A associação com outros transtornos é extremamente comum, principalmente depressão e ansiedade.

Frequentemente, as pessoas que sofrem dessa síndrome também estão insatisfeitas com seu próprio corpo, e também possuem baixa tolerância a frustrações.

Ao contrário dos que muitos pensam, a maior parte das pessoas portadoras de obesidade não sofrem de compulsão alimentar – sendo que mais de 60% dos indivíduos que apresentam transtorno alimentar tipo compulsivo possuem peso normal ou sobrepeso moderado.
 
O tratamento deve ser realizado de forma multiprofissional, com psiquiatra, psicólogo e nutricionista, os quais irão avaliar riscos intrínsecos, necessidade de medicação e presença de comorbidades. 

Três classes de medicamentos têm sido estudadas em ensaios controlados Os antidepressivos, ( os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) (Devlin, 1996).

A sibutramina, e os anti-impulsivos (Estabilizadores do Humor), como oxcarbazepina, topiramato , lamotrigina, ácido valpróico ou divalproato de sódio que também são bastante úteis neste tratamento. Para o tempo de tratamento é recomendável que se continue por, no mínimo, um ano depois do desaparecimento dos sintomas.
enhortanquinho

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